Os doutores da lei se
aproximaram de João Batista e o perguntaram se ele era o Messias. Então, ele
respondeu ser a voz, "somente voz", que veio "preparar o caminho
ao Senhor".
Dá para entender porque o
próprio Jesus o chama de o maior homem que já existiu nascido de mulher?
(Mateus 11.11).
Não há nenhuma falsa humildade
em João. Até porque multidões o seguem, tamanha importância ele tinha para
aquele momento. Ele apenas sabe se posicionar. Ele sabe quem de fato é qual é o
seu lugar. Ele é servo, ele sabe identificar que ele está ali, para mostrar ao
mundo o SENHOR que estava para chegar. Infelizmente isto aqui no Brasil soa
muito mal. Em um país do abuso de poder, dos tronos, dos status, do tráfico de
influência, dos lobbys e das posições, ser servo é uma coisa que soa estranho.
Mas é preciso reconhecer que JESUS só entrará em cena quando nós nos despirmos
de nossas vaidades e de nossos títulos. É por isto que Jesus veio para todos,
porém poucos o recebem. Apenas os de coração simples e “pobre”. E isto João Batista soube fazer. Ele sempre
manteve esta linha. Quando ele fala de sua missão, por mais importante que fosse,
era esta a sua pregação: “Depois de mim vem Àquele que é mais poderoso do que
eu, do qual não sou digno sequer de curvar-me para desamarrar as correias das
suas sandálias”. (Marcos 1.7). E “segundo” antes de Jesus aparecer ao mundo,
João Batista faz uma das mais poderosas declarações: Que ELE cresça e eu João
diminua. (João 3.30) Dias depois João é preso e decapitado. Sai de cena e deixa
um legado, um modelo a ser seguido por todas as gerações.
Quem dera se isto fosse um
hábito diário dentro de nossas casas, ministérios, igrejas e na politica
brasileira incluindo os políticos cristãos que estão no poder ou que buscam
chegarem lá. Aqueles que nós chamamos de “representantes” do povo. Em qualquer que seja a esfera. Seja ela municipal
estadual ou nacional.
As eleições estão ai de novo.
Não sou a politica. Mas não sirvo, por questões de vocação, para nenhum cargo
politico. Sou pastor (Amo gente de verdade enquanto parece esse outro lado eles
amam cifras) e não abro mão desta função tão nobre em detrimento daquilo que é
tão passageiro e incerto. Deixando claro, que apoio os que são vocacionados
para tal, exercerem seus mandatos com dignidade, honestidade e fidelidade ao
país e a Deus acima de tudo. Mas infelizmente na grande maioria das vezes não é
isto que temos visto. A “igreja” vem se tornando cada vez mais um curral
eleitoreiro e os membros trampolins de interesses de alguns que a usa para tal.
São poucos os que se envolvem neste tão turbado mundo, que não se corrompem. Faça
um levantamento real e sem preconceito, dos nossos políticos em geral e
principalmente no ES. Na verdade a igreja vem fazendo vista grossa porque parte
dela é interessada. Mas a igreja de CRISTO não pode mais continuar a comer
migalhas disfarçadas de representação legal. Não existem políticos cristãos
salvadores de mundo. Sem nenhuma intenção de acusar ninguém, digo sem medo de
errar. A maioria dos pastores hoje que se candidata a um cargo politico tem o
interesse de defender seu patrimônio, seu poder de influência que gera altos
lucros e por fim uma série de alianças feitas as custa desse desejo alucinante
e entorpecedor que é o PODER.
Há poucos dias eu conversava
com um amigo meu, que é assessor politico na esfera federal. Ele me disse: Meu
amigo aqui para nós, você sabe o que rola lá... A fortuna que está em Brasília
e o que se pode tirar de lá (Confissões dele).
Mas não se esqueçam. Cristo é
o nosso maior modelo de serviço e de humildade.
Vigiemos pois sei que “todos”
(homens) nós somos compráveis e influenciáveis, dependendo da oferta. Todo
homem tem seu preço. Façamos uma boa escolha.
João Batista um exemplo a ser repetido
e imitado. Não importa a altura do seu posto, o que importa para Deus, é que o
seu coração entende exatamente, que em qualquer lugar que você estiver você
haja como servo e pelo seu modelo consiga atrair o mundo para o MESSIAS.
Pr. Luciano Teixeira
Uma voz profética em tempos de crise!
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